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ASCO 2025 – Análise de 5 anos de sobrevida global com enzalutamida + ADT no estudo ARCHES em pacientes com mCSPC

em Julho 2025

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Em 3/6/2025, foi apresentada na ASCO 2025 uma análise post-hoc do estudo de fase 3 ARCHES com tempo de seguimento mínimo de 5 anos. O estudo ARCHES foi um estudo de fase 3 que randomizou pacientes com câncer de próstata sensível à castração metastático (mCSPC) para receberem terapia de privação androgênica (ADT) com enzalutamida ou placebo. Aproximadamente 18% dos pacientes haviam recebido docetaxel previamente e incluiu pacientes com doença de alto ou baixo volume de acordo com os critérios do estudo CHAARTED. O estudo ARCHES já havia demonstrado previamente ganho de sobrevida livre de progressão radiográfica e ganho de sobrevida global.

Após seguimento mediano de 61 meses, os resultados continuaram mostrando que o uso de enzalutamida reduz significativamente o risco de morte comparado ao braço controle. A proporção de pacientes vivos em 5 anos foi de 66% versus 53% em favor do grupo enzalutamida. O benefício foi independente do volume e apresentação de doença, uso prévio de docetaxel e idade. 

O benefício de sobrevida foi consistente entre subgrupos de volume tumoral (alto e baixo).  Entre os pacientes com doença de alto volume, a mediana de sobrevida global foi de 83 versus 47 meses. A mediana de sobrevida global não foi atingida em ambos os grupos para pacientes com doença de baixo volume.

O perfil de segurança permaneceu gerenciável e consistente ao longo do tempo, com eventos adversos relacionados à enzalutamida diminuindo substancialmente após os primeiros anos de tratamento. Os dados confirmam a durabilidade do benefício clínico da enzalutamida em combinação com ADT no cenário de mCSPC, consolidando seu papel como uma das opções padrão no tratamento intensificado de primeira linha.