
Treinamento do Assoalho Pélvico para Prevenção de Incontinência Urinária de Esforço: Uma Revisão Sistemática.
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Introdução
O artigo “Pelvic floor training to prevent stress urinary incontinence: A systematic review” revisou a eficácia do treinamento do assoalho pélvico (PFMT) na prevenção de incontinência urinária de esforço (IUE) em mulheres durante os períodos pré-natal e pós-parto. Com base em sete ensaios clínicos randomizados, envolvendo 1401 participantes, a revisão demonstrou que o PFMT é eficaz na redução da prevalência de IUE, especialmente quando iniciado precocemente durante a gestação e com supervisão especializada.
Confira abaixo mais detalhes do estudo:
Objetivo
Determinar a eficácia do PFMT na prevenção da IUE em mulheres grávidas e no período pós-parto.
Desenho do estudo
Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados publicados em inglês, espanhol e português.
Número de pacientes
1401 participantes.
Período de inclusão
Março de 2024.
Materiais e Métodos
Foi realizada uma revisão sistemática com base em sete ensaios clínicos randomizados.
Resultados
O treinamento supervisionado foi mais eficaz na redução de episódios de IUE, com melhora significativa na força muscular do assoalho pélvico. Intervenções iniciadas precocemente, em torno da 20ª semana de gestação, mostraram resultados superiores. A adesão ao treinamento foi maior com supervisão direta, embora programas baseados em aplicativos também tenham demonstrado eficácia moderada como alternativa de baixo custo.Como conclusão, o PFMT representa uma intervenção segura e acessível para prevenir a IUE, contribuindo significativamente para a qualidade de vida das mulheres durante e após a gestação.
Comentário Editorial
Este estudo corrobora a eficácia do PFMT na redução da prevalência de IUE em mulheres grávidas e no pós-parto, alinhando-se a diretrizes atuais de prática clínica. A revisão destaca a importância de iniciar intervenções precocemente na gestação, garantindo supervisão adequada para maximizar os resultados. Entretanto, a heterogeneidade dos protocolos analisados, quanto à frequência, intensidade e duração dos exercícios, limita a generalização dos achados. Ademais, a falta de estudos que avaliem a eficácia a longo prazo e a adesão dos participantes são pontos importantes a serem explorados em futuras pesquisas.
Referência
Mantilla Toloza SC, Villareal Cogollo AF, Peña García KM. Pelvic floor training to prevent stress urinary incontinence: A systematic review. Actas Urol Esp. 2024;48(3):319-327.
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